domingo, 19 de julho de 2009

Apoio Social ou Apoio às Empresas?

Fica aqui a questão.
Se no lugar do estado gastar milhões em subsidios de desemprego e apoios sociais, que em nada melhoram o desenvolvimento do país e criando, em meu entender, a ociosidade, passasse a apoiar ou até privatizar as empresas em situação económica dificil?
Em breve mostrarei os beneficios, até lá dê a sua opinião.

domingo, 21 de junho de 2009

Autoeuropa

Numa das fases da minha vida trabalhei na EDSCHA. Esta empresa encontrava-se dentro do parque da Autoeuropa e fabricava os travões de mão, conjunto de pedais e dobradiças para os carros fabricados na Autoeuropa.
A produção era estática, ou seja, cada máquina não podia produzir mais do que as peças que estavam definidas pelo sindicato no horário normal de trabalho. Se fosse necessário aumentar a produção teria que se fazer com horas extras.
Todas as máquinas que existiam na empresa podiam sem esforço dos trabalhadores produzir muito mais do que estava estipulado. Havia máquinas que produziam 3000 peças por dia e podiam produzir 6000 com tempo para fumar os cigarros que quisesse, tomar os cafés que quisesse e ainda conviver socialmente (tudo isto no horário de trabalho).
Lembro-me de uma vez que me lembrei de produzir 5000 peças numa máquina em que devia produzir as tais 3000 e o delegado sindical quase me bateu... não bateu porque deve ter medido tamanhos.
Quero eu com isto dizer o quê?
As empresas devem ter lucros para que se possam investir em desenvolvimento e criar melhores condições socio-económicas aos seus trabalhadores. Assim devem aproveitar os seus recursos humanos e de equipamentos ao máximo sem que isso seja prejudicial para esses mesmos recursos.
Quem melhor sabe o que se passa no seio da empresa? Quem melhor sabe a evolução que a empresa deseja seguir? Quem melhor sabe...?
Os trabalhadores, os gestores e administradores e os clientes dessa empresa, a comunidade empresarial no seu todo.
Qual o contributo dos sindicatos nisto?
Nenhum! Servem sómente os partidos com fins literalmente politicos e eleitorais. Embora saiba que existem (felizmente) alguns sindicatos sérios na sua actividade e nos seus objectivos.
Que contributo válido, sério e construtivo deram os sindicatos no problema dos docentes e da educação?
Que tenha conhecimento nenhum.
Que contributo válido, sério e construtivo deram os sindicatos no problema da Autoeuropa?
Que tenha conhecimento nenhum, pois foi sempre a comissão de trabalhadores que liderou todos os processos de crise e mostrou resultados com os mesmos.
Acredito nas associações, quando estas desenvolvem o seu trabalho para o fim a que se propuseram aquando a sua criação.
Assim, é tempo de renovação ou melhor de reengenharia nos sistemas de associativismos dos trabalhadores.
Devem ser criadas as associações de trabalhores em cada empresa em conjunto e com o apoio das empresas, estas associações devem criar as suas "super associações" para uma melhor representação nacional e todos devem ser isentos, sérios e terem objectivos claros para o desenvolvimento de toda uma comunidade.
E os sindicatos actuais?
FECHEM-NOS!!!!!

Eleições

Estámos a poucos meses de novas eleições para as autarquias e para o parlamento nacional.
Embora seja militante do PSD, não vou diiscutir política neste espaço.
Quero apenas chamar a atenção para o que aconteceu nas últimas eleições, para o parlamento europeu.
Tivemos uma abstenção envergonhadora de uma comunidade que se diz democrática e livre. Eu, se me permitem, chamariam a uma atitude destas uma comunidade anarquista e sem objectivos!
É obrigação dos partidos politicos que se proponham a eleições apresentarem um programa politico, social e económico sério e que vá de encontro às ambições da comunidade em geral: Empresas, empresários, trabalhadores, etc.
É nosso obrigação estarmos atentos e conhecer os programas apresentados, discuti-los no seio dos nossos grupos de interacção (na empresa, na familia, etc.) para que haja encontro e trocas de ideias.
De uma forma séria, no dia das eleições, devemos votar no partido ou candidato que tenha o programa em que acreditamos. E no caso de não haver nenhum, vamos às urnas e votamos em branco.
Assim garantimos o nosso dever como cidadão e individuo activo numa sociedade democrática e livre e dizemos à classe politica exactamente o que pretendemos para o futuro do nosso país. Temos que garantir a democracia do país exercendo os nossos direitos e deveres. Não é dizendo no café "Estes politicos são assim ou assado. Este governo é frito ou cozido.", isso são palavras vãs. É exercendo os nossos deveres e direitos de uma forma séria que mostramos a nossa atitude, a nossa vontade, os nossos anseios,...

Comunidade

Entendo por Comunidade um conjunto de indivíduos que formam um grupo em torno de um ou mais objectivos.
Sendo o País um território social, político, económico, cultural e geográficamente delimitado composto por vários individuos, podemos e devemos considerar como uma comunidade.
As acções do governo devem estar de acordo com os ojectivos dos indivíduos criando acções de âmbito social, politica, económica e cultural de forma a contribuirem para a manutenção e desenvolvimento da comunidade.
Os meus comentários terão sempre como principio a responsabilidade do governo e dos individuos (cidadãos) para bem da comunidade, num âmbito de gestão económica e social.
A nossa democracia e liberdade deve-nos fazer mais responsáveis do que num sistema totalitário ou de ditadura. Essa responsabilidade passa pela familia, trabalho e comunidade em geral.

sábado, 20 de junho de 2009

Gestão no Século XXII

Porquê o titulo "Gestão no Século XXII"?

Com 44 anos acredito que existem outras formas de fazer gestão.
Acredito no gestão global em que os governos e gestores olham para a gestão de empresas e das familias de uma forma social, comunitária, responsável e com ética.

A intervenção dos governos na gestão das empresas deve ser uma realidade por intermédio de uma ordem de gestores isentos, sem interesses políticos mas com um enorme interesse na sociedade.

Acredito que quando uma empresa apresenta os primeiros sinais de crise a primeira acção deve ser o apoio técnico de gestão patrocinado pelo governo (como representante da comunidade) para que a mesma seja salva e progrida na sua etapa evitando o encerramento da mesma, evitando o desemprego, evitando as perdas sociais que daí adveêm.

É com estes principios que acredito numa ordem de gestores activa e apostada em contribuir para uma sociedade melhor.
Uma ordem com objectivos claros, uma ordem a trabalhar para a classe e para a sociedade.

Este fórum ou blogue é para troca de ideias sérias e quem sabe a criação futura de uma ORDEM DE PROFISSIONAIS DE GESTÃO.

Dêm o vosso contributo...